domingo, 8 de novembro de 2009

INTRODUÇÃO À DÉCADA DE 30

INTRODUÇÃO À DÉCADA DE 30

Apesar de ter sofrido grande influencia da crise de 29, a década de 30, foi um período de produção, invenção e criação cultural artística muito intensa, como por exemplo o aprofundamento dos estudos da aerodinâmica (formas arredondadas e afuniladas), e da ergonomia (adequação dos objetos ao corpo humano).
Os vestidos eram justos e retos, além de possuírem uma pequena capa ou um bolero. Foram criados vestidos que não precisavam de corpetes e nem sutiãs. Assim, o corpo feminino voltou a ser valorizado e os seios também voltaram a ter forma. O fecho éclair fez sua entrada na confecção de alta costura. Já no fim da década de 30, o biquíni de duas peças com um feitio ainda decente apareceu nas praias. Os vestidos com um corte perfeito traziam a cintura levemente acentuada visavam afinar a silhueta feminina, porém, sem apertar o busto nem os quadris.
A mulher dessa época devia ser magra, loira platinada, bronzeada e com ar esportivo, uma vez que a moda dos anos 30 descobriu o esporte, a vida ao ar livre e os banhos de sol. Ao longo de toda a década, a beleza tornou-se inextricavelmente ligada a saúde.
O cinema foi o grande referencial de disseminação dos novos costumes. A atriz Marlene Dietrich causou um escândalo na primeira vez que apareceu de terno, mas logo passou a ser imitada. As implicações eram diversas, relacionadas a uma diva do cinema vestida de homem. Produtores e estilistas aproveitavam a oportunidade para produzir modas usáveis e lucrativas, inspiradas nos filmes.
A cartela de cores mais utilizadas para confeccionar os tailleurs em tweed foi: cinza, preto e azul marinho. Isso se deve ao fato da escassez de matéria prima para fabricação de pigmentos devido à crise de 1929. Com os rumores da perspectiva de guerra houve a tendência de acentuar os ombros.
Já na indumentária masculina o look preferido dos homens modernos era os ternos escuros de listra fina e ombro super largos, com calças amplas que levavam barrinhas viradas, vincos e pregas na cintura. Apareceram com paletós feitos de tweed e era usado com calças de tecidos diferentes e pulôveres sem mangas abandonando assim os coletes. Os homens elegantes usavam chapéus homburg de abas levantadas, munidos de fita gorgorão. Os acessórios, da vestimenta masculina eram: luvas de camurça, chales e lenços de bolso em seda pura, gravatas listradas ou borboleta, relógio de pulso e abotoaduras de punho.
Em 1936, os modelos de chapéus chegaram ao extremo e refletiam a influencia do surrealismo. À medida que a cintura voltava a ser foco de atenção da moda, os cintos tornavam-se acessórios importantes, muitas vezes produzidos de maneira que combinassem com o traje, e às vezes, exibindo fechos ou fivelas de metal com pedras ou de plástico brilhante. Os plásticos moldados também eram usados para crias bolsas

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